30/05/2013

Deputados em Brasília já denunciaram o caso e afirmam que o sistema eleitoral brasileiro é falho e pedem CPI.


Os brasileiros, há alguns anos, depositam suas expectativas políticas em urnas eletrônicas. O sistema se notabilizou principalmente pela agilidade na apuração e pela garantia, por parte do Tribunal Superior Eleitoral, de que é imune a violações. Se a velocidade do trabalho de contagem dos votos é indiscutível, a segurança das urnas nunca foi uma unanimidade. 
 
Um assunto em questão. Deputados já denunciam em seus discursos no congresso e sem medo, que há fraude nas urnas eletrônicas durante as eleições.
 
COINCIDÊNCIA - Todos os deputados que denunciaram a fraude nas urnas para prefeito, governador e presidente foram mortos antes que conduzissem as provas as autoridades. 
 
Em um vídeo publicado na intenet em 2012 gerou polêmica. O Deputado Fernando Chiarelli denunciou em plenário a fraude nas eleições brasileiras via urnas eletrônicas. Mesmo recebendo ameaças de morte levando a questão onde pede a abertura de uma CPI sobre o processo eleitoral brasileiro. 
 
A URNA - Um computador é potencialmente vulnerável a vírus e invasões cujos métodos por mais protegido que esteja e se aperfeiçoam na mesma proporção dos aplicativos protetores. 
 
OS CONTRAS - Para o Juiz Eleitoral aposentado do Rio Grande do Sul Ilton Dellandréa em entrevista a Revista Isto é, a urna eletrônica usada nas eleições do Brasil é semelhante a um micro. É programada por seres humanos e seu software é alterável de acordo com as peculiaridades de cada pleito. Por ser programável pode sofrer a ação de maliciosos que queiram alterar resultados em seus interesses e modificar o endereço do voto com mais facilidade do que se inocula um vírus no seu micro via Internet. Além disto, pode desvendar nosso voto, pois o número do título é gravado na urna na mesma ocasião e fica a ela associado.
 
Ainda segundo o juiz, existem várias formas de se fazer isto. Por exemplo: é possível introduzir um comando que a cada cinco votos desvie um para determinado candidato mesmo que o eleitor tenha teclado o número de outro.
 
Talvez eventuais alterações maliciosas sejam possíveis de serem detectadas a posteriori. Mas descobrir a fraude depois de ocorrida não adianta. O importante é prevenir.
 
A DEFESA - Para secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, as urnas são seguras. “Nos 16 anos de uso do sistema, não houve sequer um caso de fraude”.
 
A PERGUNTA? - E aqui no Nordeste, mas precisamente no Sertão alagoano. As urnas eletrônicas são seguras? Participe e dê a sua opinião. 
 
Vídeo da denúncia do Deputado Fernando Chiarelli: